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BELEZA E CONTRACULTURA

  • Foto do escritor: Victória Miraglia
    Victória Miraglia
  • 7 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura



Disponível em: Revista Catarina


Em uma era de individualismo aguçada por redes sociais, como o Instagram, movimentos tem crescido para questionar os padrões estéticos impostos para a juventude: beleza, riqueza e status.

A internet é um espaço importante para expressar novos olhares sobre a estética, e reforçar o fenômeno dos artistas que estão rompendo os limites da beleza no Instagram, utilizando a estética do bizarro, formas distorcidas, beirando o conceito syfy. O tom do movimento de contracultura é anárquico, e critica a “perfeição” altamente contornada praticada atualmente. #Kardashians


O Instagram é agora o lugar para desfilar a individualidade, os autorretratos são desafiadoramente políticos e levantam questões de vaidade. Todos podem decidir como se vestem, a menos que vivam em um estado totalitário, que são marcados pela remoção do poder dos indivíduos de se expressar, incluindo o poder de decidir como eles se parecem.

Nick Knight , o fotógrafo e fundador e diretor da SHOWstudio.com, já trabalhou com alguns desses artistas que questionam padrões. Esses artistas usam a internet como seu espelho, Nick trabalhou com quatro ou cinco pessoas diferentes recentemente: Sad Salvia, Isshehungry, Maren Bailey, que costumava ser chamada de Teratology, e o coletivo Fecal Matter, também conhecido como Matieres Fecales, todos eles levam sua aparência muito a sério e são muito bons nisso.

Vendo a vaidade virtual em um sentido politicamente heroico, ela realmente nos mostra como a mudança acontecer em um ambiente onde as ideias não são censuradas.


A indústria estabeleceu um padrão que praticamente ninguém pode atender. Estão usando Photoshop até mesmo nas imagens que não precisam de retoques, fazendo com que as pessoas, independentemente de manequim, salário ou educação, tenham que lutar contra sentimentos de uma imagem corporal negativa e inadequada. Poucas pessoas conseguem escapar dos padrões estéticos, e é importante que movimentos questionadores cresçam para confronta-los.

 
 
 

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